domingo, 21 de agosto de 2011

CHICO MENDES


Qual é a força que anima o coração e a alma de pessoas que simplesmente não aceitam as coisas injustas e erradas que acontecem no mundo? Pois evidentemente há algo em comum na essência de todos aqueles que realizaram ou realizam atos de heroísmo. Chico Mendes foi uma dessas pessoas, sem dúvida!

Nascido em uma família simples, em um estado — o Acre — ainda considerado quase como um “fim de mundo”, selvagem e perigoso, ele só aprendeu a ler e a escrever aos 19 anos. Filho de seringueiro, nunca teve outra vida que não aquela que conhecia e por cujas condições mais justas sempre lutou — até morrer por causa disso.

A luta dele pela Amazônia, e também pelas próprias condições de trabalho e de vida dos seringueiros, é mais um símbolo dentre muitos que existem, o da luta pela igualdade. Pela justiça. E a justiça deveria estar presente na vida de todos nós, em doses exatas e equilibradas, para todos.

Penso muito na motivação dessas pessoas — que deixam de pensar somente em si mesmas, ou que apenas não conseguem pensar somente em si mesmas —, sendo capazes de enfrentar o poder instituído, grandes corporações, grupos dominantes, o poder financeiro... E muito as admiro por tudo que realizam.

Chico Mendes deixou um legado da maior importância, certamente um legado de heroísmo, que é um exemplo de coragem e de voz que jamais se cala. Porque somente alguém com um forte sentimento de rejeição às injustiças não se desvia do curso, não desiste no meio do caminho, não se rende ao fracasso, não se deixa seduzir pelos holofotes da celebridade e da fama, e não se deixa oprimir pelo poder esmagador que as instituições humanas criaram um dia.

Chico Mendes, que passou toda a sua vida no Acre, ao lado da floresta que tanto amava, é um dos grandes heróis da minha lista.






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